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Tudo bem que o bucólico visual a partir da escadaria da igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens mostre como é linda a capital das Alagoas, que fica bem ali, aos olhos de quem visita Coqueiro Seco.

Tudo bem que o povoado Cadoz, com sua gastronomia alimente através do pescado da laguna Mundaú e aproxime o visitante das bênçãos de Deus, dentro do altar da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios.

Tudo bem que se encantem com os detalhes do filé produzido pelas redeiras, que embelezam corpos de quem tem a oportunidade de conhecer novas culturas.

Tudo bem que as boleiras e boleiros de Coqueiro Seco saciam muito mais que o desejo de comer delícias caseiras que grudam em cada boca com o desejo de QUERO-MAIS!

Mas o patrimônio vivo e imaterial deste lugar, que mantém acesa a chama da cultura, com o coco de rodas, a chegança e a referência aos Mestres e Mestras parece que causam um efeito avassalador quando os músicos da Associação Musical Professor Francisco Pedrosa dão o tom de cada canção, cuidadosamente apresentada, tocando corações. Foi assim que um grupo de 17 pessoas foi recepcionado. Ao som de Amigos para sempre, ecoando de um pequeno barco, na laguna Mundaú, a emoção de estar num lugar único diz muito sobre o que Coqueiro Seco tem para que a visita seja inesquecível.

A 1ª Fam Tour da Rota do Coco, que aconteceu nesta terça-feira, 12 de setembro, envolveu a Instância Caminho das Águas, Sebrae e a Prefeitura de Coqueiro Seco, através da Secretaria Municipal de Turismo. “Depois de passarmos por Coruripe e Marechal Deodoro fechamos com chave ouro essa rota tão rica, com visita a Coqueiro Seco. O município respira história e cultura. Essa rota vem para valorizar toda a riqueza gastronômica, histórica e cultural de Alagoas, para além das belezas naturais que temos com sol e mar, e tem um potencial imenso para beneficiar os municípios com geração de renda através do turismo”, destacou Alanna Klengues, gestora trainee de projetos de Turismo/Sebrae Alagoas

Na passagem por Coqueiro Seco os visitantes assistiram a apresentação de dança coco de roda, com um turma de crianças participantes de um projeto para resgate e valorização da cultura alagoana, visitaram as duas igrejas que contam a história de Coqueiro Seco, assistiram ao por do sol na Laguna Mundaú e se deliciaram com o sabor da água (benta) de coco, bolos e cocadas no restaurante Brisa da Lagoa.

“Um dia daqueles que a gente nunca esquece. Quem já passou por Coqueiro Seco sabe do que estou falando. É muita riqueza artística e cultural. Um lugar que passa tranquilidade, originalidade e trabalha, através da gestão da prefeita Decele Damaso, para manter as tradições com investimentos em cada setor que, de alguma maneira, impulsione a economia, gerando oportunidades e renda”, disse Betânia Barros, secretária municipal do Turismo.

Estiveram em Coqueiro a jornalista Nide Lins, especialista em culinária, guias turísticos, agentes de viagens de Alagoas, consultores do Sebrae e uma funcionária do Sesc, que atua no turismo social.